sábado, 2 de outubro de 2010

Os Peanuts, que há 60 anos faziam sua estreia nos quadrinhos


Charlie Brown a partir deste sábado (2), faz 60 anos. NO dia 2 de outubro de 1950apareceu oficialmente pela primeira vez em uma tirinha criada por Charles Schulz.
O cartunista já trabalhava em alguns dos personagens que mais tarde se transformariam nos Peanuts desde 1947, quando fazia quadrinhos para um jornal de sua cidade natal, o St. Paul Pioneer Press. E durante os três anos seguintes ele ainda vendeu seus desenhos, com o nome de Li'l Folks, para outros lugares.
A estreia oficial dos Peanuts – já com o nome que Schulz nunca gostou – aconteceu mesmo naquele outubro de 1950, quando uma tirinha com Charlie Brown, Shermy e Patty (que não era a Pimentinha) foi publicada por oito jornais: The Washington Post, The Chicago Tribune, The Minneapolis Tribune, The Boston Globe, The Seattle Times, The Denver Post, The Allentown Call-Chronicle e The Bethlelem Globe-Times.
Com seus personagens agora espalhados por todos os Estados Unidos, o sucesso foi rápido. E não havia como ser diferente, considerando a qualidade dos quadrinhos e o carisma dos personagens. Especialmente, claro, de um certo cachorrinho que apareceu logo na terceira tirinha, publicada ainda em 1950.
No começo, Snoopy era um cachorro normal, que andava como todos os outros e só latia. Também não era tão culto, inteligente, sarcástico, dramático e versátil quanto acabou se tornando ao longo dos anos. Mas já roubava a cena. Tanto que não demorou muito até virar o foco dos quadrinhos e desenhos animados com a turma, que surgiram em 1973.
A esta altura, Charlie Brown, Snoopy e seus amigos já eram uma febre mundial, com seus quadrinhos publicados em 2.600 jornais, em 75 países. Estima-se que mais de 350 milhões de pessoas liam suas histórias quando tiras inéditas eram publicadas diariamente. E elas foram traduzidas para, pelo menos, 40 idiomas.
Mas toda história tem um fim e o dos quadrinhos dos Peanuts chegou no dia 13 de fevereiro de 2000, um dia após a morte de Charles Schulz, quando a última tirinha foi publicada. As diárias haviam sido interrompidas antes, em 3 de janeiro daquele mesmo ano, mas as dominicais continuaram saindo até o mês seguinte.
Como Schulz sempre fez questão absoluta de criar e desenhar todas as 17.897 tirinhas e deixou claro que ninguém mais o faria após sua morte, a despedida foi definitiva