terça-feira, 16 de junho de 2009

Malha
















domingo, 14 de junho de 2009

"Qual é a massa do planeta Terra?"


Quanto pesa o planeta Terra?


Seria mais correto perguntar: "Qual é a massa do planeta Terra?"1. Mas de qualquer forma, a resposta rápida para essa pergunta é: aproximadamente 6.000.000.000.000.000.000.000.000 (6E+24) quilogramas.

A próxima pergunta que surge então é: "Como diabos alguém descobriu isso?" Não é como se o planeta subisse em uma balança (em inglês) de manhã antes de tomar banho. A medida do peso do planeta vem da atração gravitacional que a Terra exerce sobre objetos próximos a ela.

Acontece que duas massas exercem atração gravitacional uma sobre a outra. Se você colocar duas bolas de boliche próximas uma da outra, elas irão se atrair. A atração é extremamente pequena, mas se os seus instrumentos forem sensíveis o bastante, dá para medir essa atração gravitacional. E a partir dessa medida, é possível determinar a massa dos dois objetos. O mesmo é válido para duas bolas de golfe, mas neste caso a atração é ainda mais suave, já que a força gravitacional depende da massa dos objetos.

Newton mostrou que, para objetos esféricos, é possível presumir que toda a massa do objeto está concentrada no centro da esfera. A equação a seguir expressa a atração gravitacional que dois objetos esféricos exercem um sobre o outro:

F = G * M1 * M2 / R2


R é a distância que separa os dois objetos;
G é uma constante com o valor de 6.67259x10-11m3/s2 kg;
M1 e M2 são as duas massas que se atraem;
F é a força da atração entre elas.
Vamos assumir que a Terra é uma das massas (M1) e uma esfera de um quilograma é a outra (M2). A força entre elas é de 9,8 kg*m/s2, valor calculado ao soltar a esfera de 1 kg e medir a aceleração que o campo gravitacional da Terra aplica sobre ela (9,8 m/s2).

E o raio da Terra é de 6,4 milhões de metros. Se você aplicar todos esses valores na fórmula e encontrar o M1, vai descobrir que a massa da Terra é de 6.000.000.000.000.000.000.000.000 quilogramas (6E+24 quilogramas).

1 É mais apropriado perguntar sobre a massa do que sobre o peso porque o peso é uma força que requer um campo gravitacional para ser determinado. Se você pegar uma bola de boliche e pesá-la na Terra e na Lua vai ver que o peso na Lua será um sexto do peso dela na Terra. Já a massa será a mesma nos dois lugares. Para pesar a Terra, precisaríamos saber em qual campo gravitacional desejamos calcular o peso. A massa da Terra, por outro lado, é uma constante.

sábado, 13 de junho de 2009

Simpatias de Santo Antonio


Santo Antônio ficou conhecido como o santo que ajuda mulheres a encontrar um marido. A fama ganhou popularidade porque, em uma sociedade onde as mulheres eram, em geral, marginalizadas, Santo Antônio ajudava moças humildes a conseguirem um dote e um enxoval para poderem se casar.
O frade, que nasceu em Lisboa em 1195 e faleceu na Itália aos 36 anos, foi canonizado um ano depois de morrer. Seus sermões ficaram conhecidos pela simplicidade e clareza.



Para atrair um amor

Na semana do aniversário de Santo Antônio, de 13 de junho a 20 de junho, escolha uma noite e coloque em uma travessa com água: sete pétalas de rosas brancas, sete cravos da índia e sete gotas do seu perfume favorito. Deixe repousar à noite e, na manhã seguinte, coloque a água para ferver. Coe a mistura e tome banho com a água, do pescoço para baixo.
Isso fará com que a pessoa fique mais atraente para um novo amor.


Para harmonizar o relacionamento

Para quem já tem um amor, a harmonia no relacionamento pode ser conquistada com uma simpatia simples. Escreva o nome da pessoa amada em sete tiras de papel, enrole-as e coloque cada tira dentro de um botão de rosa vermelha. Pingue uma gota de mel em cada botão e coloque um pouco de pó de canela em cima das rosas.
De acordo com Atalla, as flores podem ficar na própria casa até secarem e depois devem ser colocadas em uma sacola plástica, para só aí serem jogadas no lixo, agradecendo a mãe natureza.



Para pedir um amor a Santo Antônio

Pegue uma fita branca ou azul clara de um tamanho que dê a volta em seu peito, passando pelas costas. Escreva na fita o seu nome e, se tiver algum pretendente, o nome dele. Se não tiver ninguém em vista, escreva três vezes o seu nome. Amarre a fita no pé de Santo Antônio, com três nós, pedindo para que ele traga um amor.

sexta-feira, 12 de junho de 2009


A devoção surgiu no século XII, quando Santo Antônio presenteava as moças sem dote para elas se casarem
Na tradição popular, Santo Antônio é o casamenteiro. A devoção tem origem no século XII, graças à generosidade com que o frei presenteava as jovens sem dote para que elas pudessem se casar.

Segundo conta outra lenda, uma moça, cansada de rezar e esperar que o santo a ouvisse, atirou a sua imagem pela janela. A estatueta bateu na cabeça de um homem rico, que logo se apaixonou por ela. A partir desses "causos", Santo Antônio, festejado em 13 de junho, não teve mais descanso e, até hoje, recebe muitos pedidos. Aqui, a escritora esotérica Monica Buonfiglio ensina algumas simpatias deliciosas, em homenagem ao padroeiro, para se encontrar a cara-metade.

1-Três copos e uma aliança
Você utilizará três copos: um vazio, outro com água limpa e o terceiro contendo água com um punhado de terra (que representa dinheiro). Peça a alguém que vende seus olhos e coloque uma aliança em suas mãos, unidas como quem vai brincar de passa-anel. Em seguida, essa pessoa troca os copos de lugar e pergunta diante de um dos copos: "É neste que deseja soltar a aliança?" E continua, até você escolher em qual deixará a jóia. Se a aliança cair no copo vazio, indica que não encontrará alguém especial neste ano. No copo com água, conhecerá seu namorado ainda neste ano. E se for no copo com o punhado de terra, isto revela que em breve você conquistará uma pessoa madura e com posses.


2-Numa fria
Olhe o Santo Antônio de pertinho e diga que, enquanto ele não lhe arrumar um namorado, ficará na geladeira. E depois ponha-o no congelador. Dizem que funciona depressinha!

3-Sem o Menino Jesus
Esta simpatia consiste em retirar o Menino Jesus que está nos braços de Santo Antônio e dizer ao santo que, se ele não arrumar um namorado para você, também não terá o pequeno de volta. Assim que conseguir um amor, devolva rapidamente a pequena imagem ao seu lugar.

4-De cabeça para baixo
Coloque a imagem de cabeça para baixo dentro de um copo contendo água ou cachaça (oh, crueldade!). E prometa deixar o santinho nessa triste situação até encontrar seu amor. Também garantem, a resposta virá logo.


5-Com a nota de R$ 1
No dia 12 de junho, coloque uma nota de R$ 1 entre o estrado da sua cama e o colchão. No dia seguinte, ao sair de casa, dê a cédula ao primeiro mendigo que encontrar e pergunte seu nome. Pode ser que seu próximo amor tenha o mesmo nome dele. E você poderá verificar o tempo que vai demorar para conhecer essa pessoa, por meio da primeira vogal do nome do pedinte: A - dentro de um mês; E - em dois meses; I - em três meses; O - em quatro meses; e U - em cinco meses.


6-Rumo ao altar
No dia de Santo Antônio, 13 de junho, coloque duas agulhas iguais dentro de uma bacia com água contendo duas colheres de açúcar. Se no dia seguinte elas estiverem juntas, isso simboliza que o casamento está próximo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Pato Donald - 75 anos


O Pato Donald, um dos personagens criados Walt Disney, aquele a quem a vida não para de apresentar dificuldades, mas que luta contra a adversidade com a mesma energia desajeitada, festeja nesta terça-feira - 9 de julho de 2009 - seus 75 anos.
Donald apareceu pela primeira vez em 9 de junho de 1934 em um curta-metragem da série dos Silly Symphonies, "A Galinha Espertalhona", adaptada de um conto russo em que uma pequena galinha procura ajuda para plantar um campo de milho. Donald, seu vizinho, fará de tudo para não ter de colocar as mãos na massa.
Donald se torna um herói de desenho animado a partir de 1937. Ele então recebe a companhia de seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho, e da fiel Margarida, da qual mal conhecemos o grau de intimidade com este gentil anti-herói. Em 1947, surge o tio Patinhas.

sábado, 6 de junho de 2009



O mês de junho, época de Solstício de Verão na Europa, ensejou inúmeros rituais de invocação de fertilidade, necessários para garantir o crescimento da vegetação, fartura na colheita e clamar por mais chuvas. Estes rituais, eram expressões que foram praticadas pelas mais diferentes culturas, em todos os tempos e em todas as partes do planeta.

O espetáculo das grandes mudanças que nos oferece a natureza sobre a face da terra, sempre impressionou o homem e levou-o a meditar sobre suas causas, efeitos e transformações. Em certo estágio de desenvolvimento, acreditou ele, estar em suas mãos os meios de evitar uma calamidade em potencial e que podia interferir, apressando ou retardando a marcha das estações pela arte da magia. Com este pensamento fixo, passou a realizar rituais e a proferir palavras mágicas para o sol brilhar, os animais se multiplicarem e a vegetação ou colheita desenvolver-se.

No decurso de mais algum tempo, porém, acabou por convencer-se que o crescimento e a decadência da vegetação e as alterações das estações, assim como a vida e a morte de qualquer criatura viva, dependiam da força e da vontade de seres divinos. Sendo assim, a velha teoria mágica das estações, foi complementada com uma teoria religiosa. Mas, mesmo associando estas transformações às suas divindades, achou que através de certos ritos mágicos, poderia dar uma ajuda ao seu deus, que era o princípio da vida na luta contra o princípio contrário, a morte.

As cerimônias que realizava para alcançar este objetivo, não passavam de representações dramáticas dos processos naturais que desejava favorecer.

Não obstante, os dois lados da vida, o vegetal e o animal, não estavam dissociados na mente daqueles que realizavam estes cerimoniais. Em verdade, eles acreditavam que existiam profundos laços que uniam o mundo vegetal ao animal e em funções disso, combinavam a representação dramática do renascimento das plantas a união dos sexos, objetivando estimular ao mesmo tempo e com um único ato, a multiplicação dos frutos, dos animais e dos homens. Para eles, o princípio da vida e da fertilidade, fosse animal ou vegetal era uno e indivisível. Alimento e filhos, era o que os homens procuravam obter com a realização de ritos mágicos para regular as estações. Estes rituais de fertilidade, sendo muito importantes para todos os povos, perduraram através dos tempos e na "Era Cristã" não houve como apagá-los. E, a Igreja Católica, inteligentemente, ao invés de condená-los, adaptou-os as comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício.

Nos conta Frazer, em seu livro "O Ramo de Ouro", do início do século XX, que na Sardenha, os jardins de Adônis ainda são plantados na festa de Solstício de Verão, que lá tem o nome de festa de São João. Era costume, também, em 1 de abril um rapaz da aldeia se apresentar diante de uma moça e pedir-lhe para ser sua "camare" (namorada) e se oferecer para ser seu "compare". O convite era considerado como uma honra pela família da moça e aceito com satisfação. No final de maio, a jovem faz um vaso com casca de um sobreiro, enche-o de terra e nele semeia um punhado de trigo e cevada. Colocado ao sol e regado na devida freqüência, os grãos brotam rapidamente e, na véspera do solstício (23, junho, véspera de São João), já estaria bem desenvolvido. O vaso é então chamado de "erme" ou "nenneri". No dia de São João, o rapaz e a moça, acompanhados por uma comitiva e precedidos por crianças, vão em procissão até a igreja. Ali quebram o vaso e lançando-o contra a porta do templo. Sentam-se em seguida em círculo na relva e comem ovos e verduras ao som da música de flautas. Em seguida dão-se as mãos e canta, "Namorados de São João ( Compare e comare di San Giovanni) várias vezes, enquanto as flautas tocam durante todo este ínterim. Quando se cansam de cantar, levantam-se e dançam alegremente em círculo até a madrugada.

Outro aspecto importante da festa do Solstício de Verão ligado ao nome de São João é a tradição de banhar-se no mar, nas nascentes, nos rios ou no sereno, na noite da véspera do dia da festa do Solstício. Em Nápoles, há uma igreja dedicada a São João Batista com nome de São João do Mar (San Giovan a mare). Este hábito é bastante antigo e, homens e mulheres acreditavam que no ato de banhar-se ficariam livres de todos os pecados. Nos Abruzos, ainda se acredita que água possua qualidades benéficas na noite de São João. Em Marsala, na Sicília, há uma nascente em uma gruta subterrânea, chamada Gritto della Sibila. Ao seu lado, há uma igreja de São João. Na véspera de São João, dia 23 de junho, mulheres e moças visitam e gruta e, ao beber da água profética, ficam sabendo se seus maridos são fiéis ou se casarão no próximo ano. Também os enfermos, acreditam que banhando-se nestas águas, ficarão curados de seus males.

O alcance destas crenças eram tão grandes, que a Igreja, acabou por achar melhor seguir uma política de acomodação, dando a estes ritos um nome cristão. E, ao procurar um santo para suplantar o patrono pagão de tais banhos, dificilmente poderiam ter encontrado um sucessor mais adequado do que São João Batista.

Atualmente, os rituais de fertilidade estão representados no casamento caipira e, as antigas oferendas, deram lugar às simpatias, adivinhações e pedidos de graças aos santos. O santo mais requisitado é o Santo Antonio, conhecido como casamenteiro, que segundo reza uma lenda, levou três irmãs solteiras ao altar.

sexta-feira, 5 de junho de 2009