domingo, 14 de março de 2010

Deusas Gregas



Deusas:

HERA, a deusa do matrimônio – Um tipo tradicional de mulher, com foco no parceiro e não tanto em si mesma.

DEMÉTER, a deusa da maternidade – Para ela, a procriação é o principal motivo da existência feminina.

PERSÉFONE, a deusa menina-mulher – Atraente e sedutora, mais do que amar a um homem, este tipo ama o amor de um homem.

ATENA, a deusa independente – Mulher da sabedoria e do ofício, é feliz consigo mesma e não quer casar.

ÁRTEMIS, a deusa guerreira – Selvagem e livre, a mulher deste arquétipo busca constante superação de si mesma.

HÉSTIA, a deusa sensitiva – Simboliza o aconchego dos lares, é uma mulher em busca da paz interior.

AFRODITE, a deusa do amor e da beleza – Com magnetismo intenso, é a mais bela e governa múltiplas formas de amor e paixão.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Criação do Universo


A teoria diz que o universo é formado, em sua maioria, por galáxias pequenas. Na verdade, é formado preferencialmente por pequenas galáxias. As grandes seriam formadas pela fusão de pequenas e, posteriormente, pelo canibalismo das galáxias pequenas pelas maiores. As galáxias maiores seriam então bem mais novas. Essa teoria é conhecida como formação “de baixo para cima” e, se for verdade, seria possível encontrar vestígios das que se fundiram ou foram engolidas pelas maiores.

Os vestígios são estrelas pobres em metal. Para astrônomo, metal é qualquer elemento químico mais pesado que hidrogênio e hélio. As estrelas mais antigas formadas no universo só tinham gás, basicamente formado de hidrogênio e hélio, formados no Big Bang. Como as galáxias pequenas (na verdade as galáxias anãs) foram formadas com estrelas velhas, elas não podem ter elementos químicos pesados. Em outras palavras: elas são pobres em metais.

As estrelas pobres em metais são o elo perdido na formação de galáxias grandes. Então, se as grandes galáxias se formam a partir das galáxias anãs ricas em estrelas pobres em metais, “basta” encontrar essas estrelas para comprovar a teoria. “Basta”, então, procurar uma estrela pobre em metais no meio de 10.000 estrelas ricas em metais. Essa é a principal dificuldade em se comprovar a teoria de formação de baixo para cima, desde que foi proposta em 1978. Na verdade, estrelas pobres em metais são encontradas na Via-Láctea, mas não nas galáxias anãs vizinhas. Então, a teoria não funciona?

Um artigo publicado ontem (8) na revista Nature por um grupo de pesquisadores do Instituto Carnegie dos EUA mostra que não. Uma estrela pobre em metais foi encontrada na galáxia anã de Sculptor, a 280 mil anos-luz de distância. Essa estrela tem uma abundância de metais 100 mil vezes menor que o Sol. Na última década, buscas por estrelas como essa em galáxias anãs vizinhas tinham falhado. O artigo do pessoal do Carnegie mostra que o problema não é com a teoria, mas sim com o método de procura.

Esse resultado mostra que a teoria é sim válida e, mais especificamente, mostra que a nossa Via-Láctea foi formada canibalizando suas anãs satélites.